O medo da vida
“A neurose não é, costumeiramente, definida como medo da vida, mas é exatamente isso. A pessoa neurótica tem medo de abrir seu coração ao amor, teme estender a mão para pedir ou para agredir; amedronta-a ser plena de si mesma. [...]
Queremos nos tornar mais cheios de vida, sentir mais, e temos medo disso. Nosso medo da vida se espelha na maneira de nos mantermos ocupados a fim de não sentirmos, de ficarmos na correria, não nos encararmos de frente, de nos alcoolizarmos ou drogarmos a fim de não sentirmos nosso ser. Por termos medo da vida, procuramos controlá-la, dominá-la. Acreditamos que é ruim ou perigoso sermos levados de roldão por nossas emoções. [...]
Se pudermos encarar nosso vazio interior, encontraremos um preenchimento. Se pudermos atravessar nosso desespero, descobriremos a alegria. Talvez precisemos de ajuda para este empreendimento terapêutico.
Será destino de todo homem moderno, ser neurótico, ter medo da vida? Sim, é a minha resposta, se por homem moderno definirmos o membro de uma cultura cujos valores predominantes sejam o poder e o progresso. [...]
Neurose é um conflito interno. O caráter neurótico assume muitas formas, mas todas elas envolvem uma luta, no interior da pessoa, entre o que ela é e o que acredita que deva ser. Toda pessoa neurótica é prisioneira deste conflito.”
Alexander Lowen
Bia Muniz
Atendimentos em Psicoterapia (criança, adolescente e adulto) e Psicologia Perinatal (casais, gestantes, puérperas, relação pais-bebê e primeira infância).
Formação como Psicóloga - Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Estudos em Orgonomia - CORE/Centre for Orgonomic Research and Education - UK.
Coordenação de grupos de Gestantes (Vitória Pamplona e Aline Melo) - RJ.
Ecologia do Parto e Nascimento (Michel Odent) - Primal Health Research Centre - RJ. Mestre em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social – Instituto de Psicologia/ Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Contato: (21) 99858-6417